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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Minhas histórias com as histórias em quadrinhos - Parte 1

Primeiro, as atualidades do Blog

Não quero deixar as caldeiras do navio se apagarem de novo, e pra evitar que o barco afunde, tá na hora de postar de novo no Blog!

Ando tentando produzir alguns materias rpgísticos bacanas, principalmente para os Mestres de D&D 4ª edição, enquanto essa é ainda a edição mais "atual" da linha e continua sendo a minha edição favorita. Na verdade, uma mini-campanha, ambientada na minha visão do cenário básico do jogo. Só que material pra RPG é algo complicado de produzir. Pra ser legal mesmo, tem que ser feito em cima de pesquisa consistente, ser escrito com calma, testado tanto quanto possível (dentro dos limites da sanidade e da paciência), e acho que acima de tudo, bem redigido e formatado, pra agradar visualmente, de modo a atrair os leitores, antes que esses sejam - com sorte - conquistados pelo conteúdo. Já escrevi um bom bocado, mas travei na hora de desenhar, tanto o mapa da região onde as aventuras se passam, quanto as áreas dos encontros táticos... minha falta de talento para desenhos é um saco!

Ok, e o que mais? Também estou tentando produzir um cenário de batalha (ou mais de um, pra ser sincero), ou seja, um contexto e a descrição do "estado inicial" para ser usado como ponto de partida para um jogo de estratégia casual e sem muitas pretensões de ser "mega-fodástico", usando as regras que já postei aqui no Blog d' A Máquina de Guerra. Se tudo der certo, serão regras praticamente independentes dos livros do RPG, detalhadas o suficiente para serem usadas somente com o material da Máquina de Guerra, um tabuleiro hexagonal que os jogadores poderão imprimir e marcadores de forças. Por enquanto, só o que tenho são as ideias, porque achar um aplicativo satisfatório para desenhar mapas hexagonais é uma missão hercúlea, e eu não sou muito talentoso com desenhos. Marcadores são mais fáceis de fazer, e talvez eu nem precise fazê-los, realmente, já que existem marcadores gratuitos aos montes na internet. Fazer as coisas sem ajuda dá nisso, tudo trava!! Mas há de sair!

Por fim, os bloggeiros de plantão talvez percebam que eu fiz algumas atualizões e correções no design do blog, como os links dos sites que eu costumo seguir, e a possibilidade de votar nas reações às postagens. Talvez isso popularize as coisas, não? Hehehehehe.

E do que vamos falar hoje?

O que passo a contar agora são algumas histórias sobre o meu envolvimento com o passatempo glorioso de colecionar, ler e aficcionar-me por revistas de histórias em quadrinhos, dos mais variados gêneros, principalmente, mas não exclusivamente, de super-heróis. São apenas pinceladas de memórias de alguém que gosta mesmo de conversar sobre o assunto, para os leitores que também apreciam o tema. Comentem aí o que acharem do post, aqueles que o lerem, ok?!

Dos gibis às HQs

... definir uma real diferença entre gibi e história em quadrinhos é algo completamente fora de consenso, e só os mais filosóficos do hobby podem ser a favor da pretensão. Lembro até hoje uma matéria da antiga revista Wizards, da editora Globo, em que o autor mencionava que, pra ele, gibi era o nome do doce de amendoim que ele comia na infância ou algo assim. Como não quero iniciar uma discussão birrenta aqui, menciono apenas que, do meu ponto de vista, pelo aspecto mais popular da palavra, normalmente pronunciada com puculiar tonalidade pelos não apreciadores do hobby (que não chega a ser xula nem pejorativa, mas um tanto preconceituada, às vezes), Gibi é o termo mais apropriado para as histórias tipicamente direcionadas à faixa etária infantil, isto porque ninguém encara uma criança leitora de "gibis" com qualquer preconceito, exceto outras crianças, talvez, principalmente aquelas que gostam de praticar bullying... História em quadrinhos ou os termo ingleses comics/comicbooks são da preferência dos amantes do hobby: HQs para o mais íntimos, hehehe.

... Meu primeiro contato com quadrinhos deve ter ocorrido ainda quando eu estava aprendendo a ler, lá na distante terrinha onde nasci, a cidade de Uruguaiana. Lembro vagamente de uma revista de "Os Trapalhões" que ilustrava sua história principal à capa, "Didiana Jones".

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Vejam isso! Um especial de RPG!!

... Maurício de Sousa foi o primeiro nome de autor de quadrinhos que eu reconheci e decorei. Não apenas porque ele assinava todas as revistas da "Turma da Mônica", mas também porque, vez ou outra, era ele próprio um dos personagens das histórias. Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Chico Bento, Horácio, Jotalhão e o resto da Turma da Mata, Piteco, Rolo, Tina, Pipa, Anjinho, Astronauta, Humberto, Xaveco, Franjinha, Bidu, Mingau, Floquinho, Do Contra, Nimbus, Capitão Feio, o Louco, Penadinho, Zé Vampir, Papa-capim... são tantos e tantos nomes de personagens, alguns com revistas próprias, outros secundários e até mesmo ocasionais, mas cada um tinha um gosto especial e espaço reservado na minha memória e imaginação para apreciação. Colecionei essas revistas até por volta dos 11 anos.

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... Eu também tive algumas edições de Khin, e Pequeno Ninja. Na mesma época, tive oportunidade de arranjar alguns números emprestados de Pato Donald, Mickey Mouse, Zé Carioca, Urtigão...

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... Muitos dos personagens acima foram inspiração para as primeiras histórias em quadrinhos que eu próprio tentei escrever durante minha infância, juntamente com outros heróis da mídia (como Jaspion, Cybercops, Maskman, Changeman, Ninja Jiraya, Jiban e outros live actions nipônicos oitentistas, que eu adorava!). É, eu gosto bastante de lembrar, escrever histórias em quadrinhos (das mais "sem pé nem cabeça", verdadeiras saladas de frutas imaginativas e com pouco contexto e nexo) era uma das minhas brincadeiras de criança. Coitados do meu pai e do meu irmão, que eu, de algum modo, conseguia obrigar a ler minhas histórias, e até comentar! Hehehehe.

... Meus primeiros contatos com histórias mais maduras vieram das coleções guardadas da juventude do meu pai. A Espada Selvagem de Conan eram as minhas favoritas, mas eu só vim a apreciá-las de verdade bem mais tarde, quando um trabalho como estagiário permitiu-me acrescentar números à sua coleção, na esperança de herdar o "legado". Pena que a minha mãe e o meu pai nunca entenderam essa pretensão e deram as revistas (incluindo as que eu tinha comprado!) pra biblioteca pública municipal, enquanto eu estava na faculdade, tentando arranjar um espaço pra poder levá-las comigo...

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... Outras revistas que integravam a coleção do meu pai eram Calafrio e outras revistas de horror; algumas sobre guerra, das quais não recordo nem o nome; Heróis da TV; Superaventuras Marvel, e algumas outras. Se não estou enganado, meu irmão conseguiu obter algumas dessas pra ele, e o pai nem se importou (sniff, sniff)...

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... E na chegada da minha adolescência, veio às bancas Spawn nº1, da Image Comics, publicada pela Abril Jovem. Todd McFarlane seria o primeiro autor de quadrinhos de super-heróis que eu reconheceria e admiraria.

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... Nessa época, todavia, a maior parte das histórias em quadrinhos que eu tive a oportunidade de ler eram empréstimos. Primeiramente, do meu irmão, como Super-homem, Batman, e outros heróis da DC Comics; de um amigo do meu irmão vieram Cyberforce e Wild CATs; e do meu grande amigo Dimitri vieram lotes da Marvel, incluindo histórias do Demolidor, Justiceiro, Hulk e Thor que saíam nas revistas Marvel 97 até Marvel 99, além das revistas Vertigo, com as fantásticas tramas do dramático Constantine/Hellblazer, e as fabulosas aventuras de Timothy Hunter - Os Livros da Magia. 

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Por hoje é só, mas talvez continue, numa próxima edição...

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